texto para catequese:
A SEMANA SANTA
Novamente nos aproximamos
da principal semana do ano, a única que tem o adjetivo de santa e na qual
revivemos os principais mistérios de nossa fé: paixão, morte e ressurreição de
Jesus, o Filho de Deus que veio a este mundo, nascendo da Virgem Maria. A
Semana Santa constitui-se em um grande retiro anual. A liturgia da Semana Santa
apresenta muitos temas que nos ajudam a crescer espiritualmente.
Iniciamos a Semana Santa com o Domingo de Ramos, quando repetimos os gestos dos habitantes de Jerusalém que saúdam Jesus como o Messias, como Aquele que vem em nome do Senhor Onipotente.
Iniciamos a Semana Santa com o Domingo de Ramos, quando repetimos os gestos dos habitantes de Jerusalém que saúdam Jesus como o Messias, como Aquele que vem em nome do Senhor Onipotente.
Na Quinta-feira festejamos
a instituição da Eucaristia, do Sacerdócio e do Mandamento do Amor. Na
Eucaristia Jesus transforma o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue. A
instituição do sacerdócio católico acontece quando Jesus diz aos Apóstolos que
façam isso em memória dele. O mandamento do amor, deixado por Jesus como
herança, ensina a lavarmos os pés uns dos outros, como Ele, nosso Senhor e
Mestre o fez.
Na Sexta-feira celebramos a paixão e morte de Jesus. Durante sua vida terrena, Jesus só fez o bem, ajudando as pessoas, mas é injustamente condenado, torturado e morto em uma cruz.
Na Sexta-feira celebramos a paixão e morte de Jesus. Durante sua vida terrena, Jesus só fez o bem, ajudando as pessoas, mas é injustamente condenado, torturado e morto em uma cruz.
No Sábado Santo temos as bênçãos do fogo novo e do Círio Pascal, símbolo do Cristo ressuscitado. As leituras bíblicas recordam a história da Salvação.
O Domingo da Páscoa é o
dia mais importante e solene do ano litúrgico. Na madrugada do domingo, Jesus
ressuscita e aparece aos discípulos. Sua ressurreição é garantia da nossa
ressurreição. A alegria e a esperança da ressurreição devem acompanhar-nos
durante todo o ano. Em nossas comunidades, participemos ativamente das
celebrações da Semana Santa. É o encontro da comunidade com Jesus vivo que quer
atuar em nossas vidas.
PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
SEGUNDO JOÃO 18,1-19,42
PRENDERAM JESUS E O AMARRARAM.
1Jesus saiu com os discípulos
para o outro lado da torrente do Cedron.
Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
para o outro lado da torrente do Cedron.
Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2Também Judas, o traidor, conhecia o
lugar,
porque Jesus costumava reunir-se aí
com os seus discípulos.
porque Jesus costumava reunir-se aí
com os seus discípulos.
3Judas levou consigo um destacamento
de soldados
e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus,
e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus,
e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4Então Jesus, consciente de tudo o que
ia acontecer,
saiu ao encontro deles e disse: ‘A quem procurais?’
saiu ao encontro deles e disse: ‘A quem procurais?’
5Responderam: ‘A Jesus, o nazareno’.
Ele disse: ‘Sou eu’.
Judas, o traidor, estava junto com eles.
Ele disse: ‘Sou eu’.
Judas, o traidor, estava junto com eles.
6Quando Jesus disse: ‘Sou eu’,
eles recuaram e caíram por terra.
eles recuaram e caíram por terra.
7De novo lhes perguntou:
‘A quem procurais?’
Eles responderam: ‘A Jesus, o nazareno’.
‘A quem procurais?’
Eles responderam: ‘A Jesus, o nazareno’.
8Jesus respondeu: ‘Já vos disse que
sou eu.
Se é a mim que procurais,
então deixai que estes se retirem’.
Se é a mim que procurais,
então deixai que estes se retirem’.
9Assim se realizava a palavra que
Jesus tinha dito:
‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’.
‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’.
10Simão Pedro, que trazia uma espada
consigo,
puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
O nome do servo era Malco.
puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
O nome do servo era Malco.
11Então Jesus disse a Pedro:
‘Guarda a tua espada na bainha.
Não vou beber o cálice que o Pai me deu?’
‘Guarda a tua espada na bainha.
Não vou beber o cálice que o Pai me deu?’
Conduziram Jesus primeiro a Anás.
12Então, os soldados, o comandante e
os guardas dos
judeus prenderam Jesus e o amarraram.
judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que
era o sogro de
Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.
Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.
14Foi Caifás que deu aos judeus o
conselho:
‘É preferível que um só morra pelo povo’.
‘É preferível que um só morra pelo povo’.
15Simão Pedro e um outro discípulo
seguiam Jesus.
Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote
e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.
Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote
e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta.
Então o outro discípulo,
que era conhecido do sumo sacerdote, saiu,
conversou com a encarregada da porta
e levou Pedro para dentro.
Então o outro discípulo,
que era conhecido do sumo sacerdote, saiu,
conversou com a encarregada da porta
e levou Pedro para dentro.
17A criada que guardava a porta disse
a Pedro:
‘Não pertences também tu aos discípulos desse homem?’
Ele respondeu: ‘Não’.
‘Não pertences também tu aos discípulos desse homem?’
Ele respondeu: ‘Não’.
18Os empregados e os guardas fizeram
uma fogueira
e estavam-se aquecendo, pois fazia frio.
Pedro ficou com eles, aquecendo-se.
e estavam-se aquecendo, pois fazia frio.
Pedro ficou com eles, aquecendo-se.
19Entretanto, o sumo sacerdote
interrogou Jesus
a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
20Jesus lhe respondeu:
‘Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na
sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem.
Nada falei às escondidas.
‘Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na
sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem.
Nada falei às escondidas.
21Por que me interrogas? Pergunta aos
que ouviram o que
falei; eles sabem o que eu disse.’
falei; eles sabem o que eu disse.’
22Quando Jesus falou isso, um dos
guardas que ali estava
deu-lhe uma bofetada, dizendo:
‘É assim que respondes ao sumo sacerdote?’
deu-lhe uma bofetada, dizendo:
‘É assim que respondes ao sumo sacerdote?’
23Respondeu-lhe Jesus: ‘Se respondi
mal, mostra em quê;
mas, se falei bem, por que me bates?’
mas, se falei bem, por que me bates?’
24Então, Anás enviou Jesus amarrado
para Caifás,
o sumo sacerdote.
o sumo sacerdote.
Não és tu também um dos discípulos
dele? Pedro negou: ‘Não!
25Simão Pedro continuava lá, em pé,
aquecendo-se.
Disseram-lhe:
‘Não és tu, também, um dos discípulos dele?’
Pedro negou: ‘Não!’
Disseram-lhe:
‘Não és tu, também, um dos discípulos dele?’
Pedro negou: ‘Não!’
26Então um dos empregados do sumo
sacerdote,
parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha,
disse: ‘Será que não te vi no jardim com ele?’
parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha,
disse: ‘Será que não te vi no jardim com ele?’
27Novamente Pedro negou. E na mesma
hora, o galo cantou.
O meu reino não é deste mundo.
28De Caifás, levaram Jesus ao palácio
do governador.
Era de manhã cedo.
Eles mesmos não entraram no palácio,
para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
Era de manhã cedo.
Eles mesmos não entraram no palácio,
para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
29Então Pilatos saiu ao encontro deles
e disse:
‘Que acusação apresentais contra este homem?’
‘Que acusação apresentais contra este homem?’
30Eles responderam: ‘Se não fosse
malfeitor,
não o teríamos entregue a ti!’
não o teríamos entregue a ti!’
31Pilatos disse: ‘Tomai-o vós mesmos
e julgai-o de acordo com a vossa lei.’
Os judeus lhe responderam:
‘Nós não podemos condenar ninguém à morte’.
e julgai-o de acordo com a vossa lei.’
Os judeus lhe responderam:
‘Nós não podemos condenar ninguém à morte’.
32Assim se realizava o que Jesus tinha
dito,
significando de que morte havia de morrer.
significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no
palácio,
chamou Jesus e perguntou-lhe:
‘Tu és o rei dos judeus?’
chamou Jesus e perguntou-lhe:
‘Tu és o rei dos judeus?’
34Jesus respondeu:’Estás dizendo isto
por ti mesmo,
ou outros te disseram isto de mim?’
ou outros te disseram isto de mim?’
35Pilatos falou: ‘Por acaso, sou
judeu?
O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim.
Que fizeste?’.
O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim.
Que fizeste?’.
36Jesus respondeu: ‘O meu reino não é
deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo,
os meus guardas lutariam para que eu não
fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui.’
Se o meu reino fosse deste mundo,
os meus guardas lutariam para que eu não
fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui.’
37Pilatos disse a Jesus: ‘Então tu és
rei?’
Jesus respondeu: ‘Tu o dizes: eu sou rei.
Eu nasci e vim ao mundo para isto:
para dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.’
Jesus respondeu: ‘Tu o dizes: eu sou rei.
Eu nasci e vim ao mundo para isto:
para dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.’
38Pilatos disse a Jesus: ‘O que é a
verdade?’
Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus,
e disse-lhes: ‘Eu não encontro nenhuma culpa nele.
Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus,
e disse-lhes: ‘Eu não encontro nenhuma culpa nele.
39Mas existe entre vós um costume,
que pela Páscoa eu vos solte um preso.
Quereis que vos solte o rei dos Judeus?’
que pela Páscoa eu vos solte um preso.
Quereis que vos solte o rei dos Judeus?’
40Então, começaram a gritar de novo:
‘Este não, mas Barrabás!’ Barrabás era um bandido.
‘Este não, mas Barrabás!’ Barrabás era um bandido.
Viva o rei dos judeus!
19,1Então Pilatos mandou flagelar
Jesus.
2 Os soldados teceram uma coroa de
espinhos
e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Vestiram-no com um manto vermelho,
e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Vestiram-no com um manto vermelho,
3 aproximavam-se dele e diziam:’Viva o
rei dos judeus!’
E davam-lhe bofetadas.
E davam-lhe bofetadas.
4Pilatos saiu de novo e disse aos
judeus:
‘Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós,
para que saibais que não encontro nele crime algum.’
‘Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós,
para que saibais que não encontro nele crime algum.’
5Então Jesus veio para fora,
trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho.
Pilatos disse-lhes: ‘Eis o homem!’
trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho.
Pilatos disse-lhes: ‘Eis o homem!’
6Quando viram Jesus,
os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
‘Crucifica-o! Crucifica-o!’
Pilatos respondeu: ‘Levai-o vós mesmos para o
crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.’
os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
‘Crucifica-o! Crucifica-o!’
Pilatos respondeu: ‘Levai-o vós mesmos para o
crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.’
7Os judeus responderam: ‘Nós temos uma
Lei,
e, segundo esta Lei, ele deve morrer,
porque se fez Filho de Deus’.
e, segundo esta Lei, ele deve morrer,
porque se fez Filho de Deus’.
8Ao ouvir estas palavras, Pilatos
ficou com mais medo ainda.
9Entrou outra vez no palácio
e perguntou a Jesus: ‘De onde és tu?’
Jesus ficou calado.
e perguntou a Jesus: ‘De onde és tu?’
Jesus ficou calado.
10Então Pilatos disse: ‘Não me
respondes?
Não sabes que tenho autoridade para te soltar
e autoridade para te crucificar?’
Não sabes que tenho autoridade para te soltar
e autoridade para te crucificar?’
11Jesus respondeu:
‘Tu não terias autoridade alguma sobre mim,
se ela não te fosse dada do alto.
Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.’
‘Tu não terias autoridade alguma sobre mim,
se ela não te fosse dada do alto.
Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.’
Fora! Fora! Crucifica-o!
12Por causa disso, Pilatos procurava
soltar Jesus.
Mas os judeus gritavam:
‘Se soltas este homem, não és amigo de César.
Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César’.
Mas os judeus gritavam:
‘Se soltas este homem, não és amigo de César.
Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César’.
13Ouvindo estas palavras, Pilatos
trouxe
Jesus para fora e sentou-se no tribunal,
no lugar chamado ‘Pavimento’, em hebraico ‘Gábata’.
Jesus para fora e sentou-se no tribunal,
no lugar chamado ‘Pavimento’, em hebraico ‘Gábata’.
14Era o dia da preparação da Páscoa,
por volta do meio-dia.
Pilatos disse aos judeus: ‘Eis o vosso rei!’
por volta do meio-dia.
Pilatos disse aos judeus: ‘Eis o vosso rei!’
15Eles, porém, gritavam: ‘Fora! Fora!
Crucifica-o!’
Pilatos disse: ‘Hei de crucificar o vosso rei?’
Os sumos sacerdotes responderam:
‘Não temos outro rei senão César’.
Pilatos disse: ‘Hei de crucificar o vosso rei?’
Os sumos sacerdotes responderam:
‘Não temos outro rei senão César’.
16Então Pilatos entregou Jesus para
ser crucificado,
e eles o levaram.
e eles o levaram.
Ali o crucificaram, com outros dois.
17Jesus tomou a cruz sobre si
e saiu para o lugar chamado ‘Calvário’,
em hebraico ‘Gólgota’.
e saiu para o lugar chamado ‘Calvário’,
em hebraico ‘Gólgota’.
18Ali o crucificaram, com outros dois:
um de cada lado, e Jesus no meio.
um de cada lado, e Jesus no meio.
19Pilatos mandou ainda escrever um
letreiro
e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
‘Jesus o Nazareno, o Rei dos Judeus’.
e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
‘Jesus o Nazareno, o Rei dos Judeus’.
20Muitos judeus puderam ver o
letreiro, porque o lugar em
que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
21Então os sumos sacerdotes dos judeus
disseram a
Pilatos: ‘Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’.’
Pilatos: ‘Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’.’
22Pilatos respondeu: ‘O que escrevi,
está escrito’.
Repartiram entre si as minhas vestes.
23Depois que crucificaram Jesus,
os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes,
uma parte para cada soldado.
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura,
em peça única de alto a baixo.
os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes,
uma parte para cada soldado.
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura,
em peça única de alto a baixo.
24Disseram então entre si: ‘Não vamos
dividir a túnica.
Tiremos a sorte para ver de quem será’.
Assim se cumpria a Escritura que diz:
‘Repartiram entre si as minhas vestes
e lançaram sorte sobre a minha túnica’.
Assim procederam os soldados.
Tiremos a sorte para ver de quem será’.
Assim se cumpria a Escritura que diz:
‘Repartiram entre si as minhas vestes
e lançaram sorte sobre a minha túnica’.
Assim procederam os soldados.
Este é o teu filho. Esta é a tua mãe.
25Perto da cruz de Jesus, estavam de
pé
a sua mãe, a irmó da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena.
a sua mãe, a irmó da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado
dela, o discípulo que
ele amava, disse à mãe: ‘Mulher, este é o teu filho’.
ele amava, disse à mãe: ‘Mulher, este é o teu filho’.
27Depois disse ao discípulo: ‘Esta é a
tua mãe’.
Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
Tudo está consumado.
28Depois disso, Jesus, sabendo que
tudo estava consumado,
e para que a Escritura se cumprisse até o fim,
disse: ‘Tenho sede’.
e para que a Escritura se cumprisse até o fim,
disse: ‘Tenho sede’.
29Havia ali uma jarra cheia de
vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre
e levaram-na à boca de Jesus.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre
e levaram-na à boca de Jesus.
30Ele tomou o vinagre e disse: ‘Tudo
está consumado’.
E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
E logo saiu sangue e água.
31Era o dia da preparação para a
Páscoa.
Os judeus queriam evitar
que os corpos ficassem na cruz durante o sábado,
porque aquele sábado era dia de festa solene.
Então pediram a Pilatos
que mandasse quebrar as pernas aos crucificados
e os tirasse da cruz.
Os judeus queriam evitar
que os corpos ficassem na cruz durante o sábado,
porque aquele sábado era dia de festa solene.
Então pediram a Pilatos
que mandasse quebrar as pernas aos crucificados
e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram
e quebraram as pernas de um e depois do outro
que foram crucificados com Jesus.
e quebraram as pernas de um e depois do outro
que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo
que já estava
morto, não lhe quebraram as pernas;
morto, não lhe quebraram as pernas;
34mas um soldado abriu-lhe o lado com
uma lança,
e logo saiu sangue e água.
e logo saiu sangue e água.
35Aquele que viu, dá testemunho e seu
testemunho é
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade,
para que vós também acrediteis.
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade,
para que vós também acrediteis.
36Isso aconteceu para que se cumprisse
a Escritura,
que diz: ‘Não quebrarão nenhum dos seus ossos’.
que diz: ‘Não quebrarão nenhum dos seus ossos’.
37E outra Escritura ainda diz:
‘Olharão para aquele que transpassaram’.
‘Olharão para aquele que transpassaram’.
Envolveram o corpo de Jesus com os
aromas, em faixas de linho.
38Depois disso, José de Arimatéia,
que era discípulo de Jesus
- mas às escondidas, por medo dos judeus -
pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus.
Pilatos consentiu.
Então José veio tirar o corpo de Jesus.
que era discípulo de Jesus
- mas às escondidas, por medo dos judeus -
pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus.
Pilatos consentiu.
Então José veio tirar o corpo de Jesus.
39Chegou também Nicodemos,
o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite.
Trouxe uns trinta quilos de perfume
feito de mirra e aloés.
o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite.
Trouxe uns trinta quilos de perfume
feito de mirra e aloés.
40Então tomaram o corpo de Jesus
e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho,
como os judeus costumam sepultar.
e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho,
como os judeus costumam sepultar.
41No lugar onde Jesus foi crucificado,
havia um jardim
e, no jardim, um túmulo novo,
onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
e, no jardim, um túmulo novo,
onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
42Por causa da preparação da Páscoa, e
como o túmulo
estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Palavra da Salvação.
estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Palavra da Salvação.
texto para catequista:
Vivendo a Semana Santa
A
Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando
os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de
Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano
litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e
ressurreição de Jesus Cristo.
DOMINGO DE RAMOS – A
celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para
completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam
que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e
aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos,
recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem
exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.
2ª A 4ª FEIRAS –
Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão
redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial,
mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras,
celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana.
Tríduo Pascal
O ponto alto da Semana Santa
é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da
Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três
dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas
celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final;
ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal.
QUINTA-FEIRA SANTA –
Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A
Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como
alimento espiritual.
De manhã só há uma
celebração, a Missa do Crisma que, na nossa diocese, é realizada na noite de
quarta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar.
Na quinta-feira à noite
acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da
Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do
lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos
seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve
ser humilde e servidor.
Nessa celebração também se
recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que
vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de
Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a
lição da celebração.
SEXTA-FEIRA SANTA – A
Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe
no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o
significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde
acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra,
a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.
Na
primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías
sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que
ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte
de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam,
ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.
O
segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas
preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz
as suas súplicas confiante. Depois
segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando
todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu
a salvação do mundo. – Vinde adoremos”.
E o
quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e
querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu,
mas ressuscitou.
NESSE
DIA A IGREJA PEDE O SACRIFÍCIO DO JEJUM E DA ABSTINÊNCIA DE CARNE, COMO ATO DE
HOMENAGEM E GRATIDÃO A CRISTO, PARA AJUDAR-NOS A VIVER MAIS INTENSAMENTE ESSE
MISTÉRIO, E COMO GESTO DE SOLIDARIEDADE COM TANTOS IRMÃOS QUE NÃO TÊM O
NECESSÁRIO PARA VIVER.
Mas a Semana Santa não se
encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de
Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da
ressurreição.
VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e
de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da
morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração.
À
noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”,
revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A
cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a
luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.
RETIRADO :
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