sábado, 2 de março de 2013

A GRANDIOSIDADE DAS PEQUENAS COISAS - A grandiosidade está presente em gestos e coisas aparentemente pequenas.











A GRANDIOSIDADE
DAS PEQUENAS COISAS
    
UMA LEMBRANÇA DE AMOR
                

Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade vestido e calçado de forma humilde, entra numa loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que o embrulhe para presente.
– É para minha mãe, disse com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.
Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja.
Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar.
Colocou a mão no boldo, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.
O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade, concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.
Lembrou-se de sua própria mãe. Fora pobre e, muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Ela já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?
No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão, do lado do homem, e a desconfiança, por parte do garoto.
Impaciente, ele perguntou:
– Moço, está faltando alguma coisa?
- Não, respondeu o proprietário da loja.
- É que, de repente, me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.”
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino:
- Nem um sabonete?
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês, sem respondeu mais nada.

A SÓS, PÔS-E A PENSAR

Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.
Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: 
                  o gesto de amor!



PARA REFLETIR :


Simplicidade e felicidade

PARA TODAS AS PESSOAS QUE AMAM AS COISAS SIMPLES DA VIDA, QUANDO VÊEM NAS PEQUENAS COISAS A GRANDIOSIDADE DE TUDO QUE NOS CERCA, DE TUDO QUE FAZ PARTE DO NOSSO CAMINHO O QUAL NOS COMPLETA PROFUNDAMENTE, POIS SÃO NAS PEQUENAS COISAS QUE PERCEBEMOS O TOQUE ESPECIAL DE DEUS EM VOSSAS VIDAS!
Se para você coisas como um belo sorriso, brilho nos olhos, ligar apenas para ouvir a voz e saber se está bem,uma visita surpresa, um pedaço de bolo de chocolate, um bombom,  um abraço apertado, um aperto de mão firme, um boa sorte, um bom dia, uma brisa gostosa, um bom filme ... se essas pequenas coisas te faz feliz , é porque você encontra nelas a grandiosidade divina, o toque especial de Deus em sua vida.
Não espere mais para passar isso adiante, para levar, para dar essas pequenas coisas a um irmão solitário, a um idoso doente, a uma esposa, ao filho ....
ENGANAM-SE OS QUE PENSAM QUE A VIDA É FEITA DAS GRANDES COISAS. Infelizmente, nossa cultura ocidental está impregnada de uma lógica, baseada em conceitos de super, hiper e mega, que vemos em apelos como: “seja um super pai”; “tenha uma hiper felicidade”; “realize um mega sonho”. Esses apelos são o reflexo de como a valorização da grandeza é dominante em nossa sociedade.
Os pequenos detalhes fazem muita diferença em nossos relacionamentos mais significativos. Às vezes, as pequenas coisas passam até despercebidas, mas são exatamente elas que embelezam e dignificam nossas atitudes, refletindo nossos mais nobres valores.
NINGUÉM PRECISA DE MUITA COISA PARA SER FELIZ. TODAVIA, QUANDO ALGUMAS PEQUENAS COISAS FALTAM, É DIFÍCIL CONCRETIZAR O SONHO DE 
FELICIDADE. Uma esposa, por exemplo, não precisa de presentes caros e muitas jóias para ser feliz. Basta o amor do marido manifesto em gestos simples, como um abraço, um olhar carinhoso e outras pequenas atitudes que a façam sentir-se segura, amada e especial.
Os filhos não precisam de brinquedos sofisticados, envoltos em embalagem gigantes, para se tornarem crianças saudáveis. Carinho, amor, companhia e atenção dos pais são também maneiras lúdicas de presentear os filhos, aliás, são pequenos gestos insubstituíveis na vida de uma criança.
O tamanho de uma casa não significa que ali mora uma família feliz.

O dinheiro compra até uma mansão, mas não a paz, o carinho, o amor e a ternura, indispensáveis para a felicidade no lar.

ESTAMOS CADA VEZ MAIS NOS ESQUECENDO DE DETALHES ESSENCIAIS À VIDA, COMO CORTESIA, SOLIDARIEDADE, ATENÇÃO, UMA VISITA, UMA PALAVRA AMIGA, UMA MÃO ESTENDIDA, UM GESTO DE PERDÃO.

A cultura que supervaloriza as embalagens e as formas termina por não atentar para o que é essencial escondido sempre nas pequenas coisas.
A essência não pode sucumbir à aparência.
O silêncio e a simplicidade de um quarto proporcionam mais intimidade com Deus do que a liturgia das grandes catedrais.
O Altíssimo é também muito simples e acessível a todos que o buscam com simplicidade.
A grandiosidade está presente em gestos e coisas aparentemente pequenas.

Não foi por acaso que Jesus Cristo afirmou:
“PORQUE TIVE FOME, E DESTES-ME DE COMER; TIVE SEDE, E DESTES-ME DE BEBER; ERA ESTRANGEIRO, E HOSPEDASTES-ME; ESTAVA NU, E VESTISTES-ME; ADOECI, E VISITASTES-ME; ESTIVE NA PRISÃO, E FOSTES VER-ME. ENTÃO OS JUSTOS LHE RESPONDERÃO, DIZENDO: SENHOR, QUANDO TE VIMOS COM FOME, E TE DEMOS DE COMER? OU COM SEDE, E TE DEMOS DE BEBER? E QUANDO TE VIMOS ESTRANGEIRO, E TE HOSPEDAMOS? OU NU, E TE VESTIMOS? E QUANDO TE VIMOS ENFERMO, OU NA PRISÃO, E FOMOS VER-TE? E, RESPONDENDO O REI, LHES DIRÁ: EM VERDADE VOS DIGO QUE, QUANDO FIZESTES A UM DESTES MEUS PEQUENINOS IRMÃOS, A MIM FIZESTES.”
MATEUS 25:35-40

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