terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MENSAGEM DE NATAL : MINHA ÁRVORE DE NATAL Quisera, Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro de meu coração,e nela pendurar em vez de presentes, os nomes de todos meus amigos.

 
MINHA ÁRVORE DE NATAL
Quisera,
 Senhor, neste Natal
armar uma árvore dentro de meu
coração,e nela pendurar em vez de
presentes,
os nomes de todos meus amigos.
Os meus amigos de longe e de perto.
Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente vejo.
Os sempre lembrados e os as vezes esquecidos.
Aqueles a quem eu conheço profundamente,
e aqueles que não são muito conhecidos,a não ser nas aparências.
Os constantes e os inconstantes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer magoei e os que sem querer me magoaram.
Os que pouco me devem e aqueles a quem devo muito.
Meus amigos jovens e velhinhos,não esquecendo também das criancinhas, ternas amiguinhas,os nomes de todos que já passaram por minha vida.
Aqueles que eu conheço, sem me conhecerem,aqueles que me conhecem, sem que eu os conheça,que me admiram e estimam sem eu saber,e os que admiro e estimo sem lhes dar a entender...Uma árvore de raízes profundas,
para que os seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração,
seus ramos muito extensos, para receberem outros ramos.
Sua sombra muito agradável para que nossa amizade
seja um momento de repouso em nossas horas difíceis da vida!!!
FELIZ
NATAL!
BOAS

FESTAS!

mensagem de natal -NESTE NATAL PLANTE UM JARDIM NO SEU CORAÇÃO.

NESTE NATAL PLANTE UM JARDIM  NO SEU CORAÇÃO.

Não se preocupe em fertilizar pois a terra do coração  é boa e naturalmente dadivosa.
O mais importante é escolher as sementes certas.
No jardim de seu coração não pode faltar a semente da FÉ.
As flores da fé deixarão seu coração resistente e fortalecido o bastante para que você possa suportar todas as intempéries da vida.
Plante a semente do AMOR UNIVERSAL.
Esta planta precisa de cuidados especiais, porém suas flores são tão sublimes que exalarão as doces fragrâncias do perdão, da gratidão, da união com todos os seres e da vontade de servir desinteressadamente.
Plante as sementes da ALEGRIA e do ENTUSIASMO.
Estas plantas darão flores vivazes e comunicativas que cantarão para as outras flores, se vestirão das mais variadas cores e serão beijadas pelos colibris.
Plante a semente da HUMILDADE.
Além de belíssima, esta planta tem o raro condão de impedir o crescimento das ervas daninhas do orgulho, do egoísmo e do ressentimento. As flores da humildade exalarão o aroma da simplicidade, da leveza e da paz.
Plante as sementes da PERSEVERANÇA nos quatro cantos do seu jardim.
Estas plantas crescerão lentamente, ficarão viçosas e encorpadas com o tempo. Demorarão para dar suas flores esplêndidas para que você entenda que, às vezes, é preciso esperar para conseguir algo realmente valioso e definitivo.
E não se surpreenda se um dia notar que, bem no centro de seu jardim, nascer uma planta raríssima que você não plantou. Ela veio por lei de afinidade ao ver a beleza das outras plantas e das outras flores.  Chamar-se-á planta da SABEDORIA.
Suas flores nobres e fulgurantes exalarão o perfume do discernimento e permitirão que você possa contemplar  toda a Criação pelos próprios olhos de Deus.

“As sementes da vida precisam ser semeadas com paz e amor, e assim, poder gerar o alimento que precisamos para viver.
Viver com alegria, coragem e determinação de seguir adiante.
Viver o presente com sabedoria e plenitude para que o ontem
seja um sonho de felicidade e cada amanhã uma visão de esperança.”


Um natal florido para você e sua família 

O Tempo do Natal / curiosidades sobre o natal / O Natal e o Tempo Litúrgico

 
O Tempo do Natal: Os cristãos do Ocidente celebram o Natal de Jesus a 25 de dezembro e os cristãos do Oriente o celebram a 6 de janeiro.
Quando nasceu Jesus? Não sabemos.
No passado não havia a preocupação com data de nascimento. Jesus, por ser hebreu, seguia o calendário judaico. O calendário que seguimos é o romano que, mais tarde, no século VI, foi reformulado pelo papa São Gregório Magno concebendo-o a partir do nascimento de Jesus, de forma simbólica. Tudo isso porque os cristãos, nos séculos anteriores, já tinham o costume de celebrar o Natal de Jesus no dia em que os pagãos comemoravam o nascimento do grande deus-sol, Hermes ou Helios (fogo, luz) que se confundia com o pai dos deuses, Júpiter ou Zeus.
1.º de Janeiro - A Oitava de Natal
Início do Calendário Cristão

De 25 de dezembro a 1.º de janeiro refaz-se um tempo de oito dias, isto é, os 7 dias da criação perfeita, mais o 1.º dia da Nova Criação que tem por cabeça o Novo Adão, Jesus Cristo. Todos esses oito dias são considerados um só dia de festa: é o Natal. As grandes festas, nascimentos, casamentos e funerais, tinham, assim, uma semana de duração.
Janeiro, do latim, Janua, significa porta. Jesus é a porta do novo tempo, da vida nova. Mas, é Deus que entra pela porta humana, nasce homem de uma mulher, Maria. Eis porque os cristãos dedicam o 1.º do ano à Mãe de Deus.

O Nome: JESUS - Também a 1.º de janeiro celebramos o nome de Jesus, palavra hebraica que significa "Deus Salva". Nessa data, o oitavo dia do nascimento, deu-se a circuncisão do menino, sinal de pertença ao povo de Deus. Nesse dia, Jesus recebeu o seu nome como o Anjo Gabriel havia determinado a Maria.
O Nome: BELÉM - Palavra hebraica, significa Casa do Pão. Jesus é o Pão da Vida descido do Céu, que alimenta todos os homens em peregrinação no "deserto" dessa vida.
"Eu sou o pão da vida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu nele". (Jo 6,56)

6 de janeiro - Epifania do Senhor ou Dia de Reis
No décimo segundo dia (12.º) do nascimento de Jesus, temos um tempo zodiacal perfeitíssimo: lembra-nos os doze meses da órbita da terra em torno do sol. Cumpriu-se o tempo; a todos os povos Deus se manifesta num menino frágil. Os reis magos vieram até Belém adorá-lo. Três são os reis: Gaspar, Baltazar e Melquior, pois três eram as raças conhecidas de então: a branca, a negra e a asiática. É todo o universo que reconhece o Deus Menino como o Senhor, "Sol nascente que nos veio visitar".

As ofertas dos reis
  • Ouro: é o metal nobre, do poder e, também, o metal da divindade, o mais precioso, aquele que reluz. Jesus é Rei.
  • Incenso: é o perfume dos deuses, do louvor, da ação de graças, do alto, da oração que sobe. Jesus é Deus.
  • Mirra: é a planta de unção dos mortos que indica a ressurreição do Cristo. Jesus é o Senhor.
O Natal e o Tempo Litúrgico
Ciclicamente, o Natal do Senhor não comemora um aniversário do passado, mas é o tempo forte em que os cristãos gritam: MARANATHÁ, VEM SENHOR JESUS! Cada ano, os cristãos aguardam a segunda vinda do Senhor na Glória. Ele, que veio uma vez na carne, agora é esperado, de fato, como o Senhor do tempo e Cosmo, de tudo. PARA TÃO NOBRE VINDA REQUER-NOS UMA PREPARAÇÃO DE 4 DOMINGOS CHAMADOS LITURGICAMENTE DE TEMPO DO ADVENTO. ESSE TEMPO PRECEDE O NATAL.
O Advento

Preparação para o Natal e espera da segunda vinda do Senhor. O NATAL NÃO SURGE DE IMPROVISO. É PRECEDIDO PELO TEMPO DO ADVENTO, TERMO QUE SIGNIFICA VINDA, VISITA, APARIÇÃO, PRESENÇA. Com muita seriedade, os cristãos, desde os primeiros séculos, vivem esse período como um tempo de preparação, de vigília para o encontro com o Senhor que virá. Oração, ascese, jejum, foram e são as marcas do Advento. A cor do Advento é o roxo. As leituras da Escritura de cada um dos 4 domingos nos preparam para a chegada da luz plena, o Salvador. Nem por isso deixa de ser um Tempo de Alegria. Jesus, deus que salva, Deus conosco, é o Senhor do Cosmo e do Tempo. É o meu e nosso Senhor.

  • 25 de março: Nesse dia dá-se o equinócio da primavera no hemisfério norte. A terra começa a girar mais próxima do sol. Os brotos das árvores, as folhas começam a despontar. "Céus, deixai cair o orvalho; nuvens, chovei o justo; abra-se a terra e brote o Salvador" Is 45,8. O Anjo do Senhor anunciou a Maria que Ela seria a Mãe do Salvador e, Ela, aceitando a Vontade do Senhor, disse Sim e a Palavra se fez carne, concebida do Espírito Santo. É pena que o 25 de março quase não é celebrado o que pode significar que não mais acreditamos em Deus Salvador, Jesus. Esse dia passa como outro qualquer e o Natal vai perdendo seu sentido.
  • 25 de dezembro: Nove meses depois, a 25 de dezembro, no solstício de inverno, simbolicamente, nasce Jesus, o Salvador, a nova luz que desponta na noite mais longa da humanidade. O Divino desposa o humano e assim, dá-se início à uma nova criação redimida.
  • 2 de fevereiro: A dois de fevereiro, quarenta dias após o nascimento do Senhor, celebramos a Apresentação de Jesus no Seu templo. É a festa do encontro de Deus com o seu povo, Jesus, o verdadeiro Deus e templo. É também chamada a Festa das luzes. Ele, a luz que tudo aclara, levará os homens a decidirem-se: a luz ou as trevas. Antigo costume, nesse dia, é a procissão das velas de uma igreja para outra. As velas revelam serem os batizados, iluminados, que optaram e receberam a luz. Essa Festa também é conhecida como Purificação de Nossa Senhora, pois no judaísmo de então e no cristianismo, até bem pouco tempo, as mulheres que davam à luz saíam de casa só após 40 dias, indo primeiro ao templo para se purificarem, isto é, levavam o fruto de seu ventre para renascer espiritualmente. Cada filho era considerado dom da graça e não ato humano.
A Noite de Natal: SÃO CELEBRADAS TRÊS MISSAS AO DEUS TRÊS VEZES SANTO: a Missa da Noite ou do Galo, por volta da meia-noite; a Missa da Aurora, bem cedo; a Missa do Dia, ao meio-dia ou a qualquer hora. Na noite do 24 para o 25 de dezembro, com a igreja na penumbra e num grande silêncio, inicia-se a Santa Missa com uma pequena procissão à luz de velas.
O celebrante pode conduzir uma escultura do Menino Jesus até o Presépio ou levar um ícone (quadro) do Presépio até debaixo do Altar ou do Ambão, depositá-lo no chão com muitas velinhas e flores. O Altar faz referência à verdadeira manjedoura, sinal de vida, morte e ressurreição do Senhor. O início da solenidade dá-se com a proclamação ou o canto das Kalendas.
Por que celebrar o Natal a cada ano? Jesus não é uma tradição anual, não é um mito nem fábula. Jesus é parte verdadeira da nossa história, e, todos os domingos, em cada Santa Missa, Ele renasce, morre e ressuscita. Portanto, o ponto alto da Celebração Natalina, é o anúncio e a manifestação de Deus que se faz presente dizendo-nos "TU ÉS O MEU FILHO, EU HOJE TE GEREI". (Sl 2,7) Não podemos assim, celebrar o aniversário d'AQUELE que se faz presente no nosso hoje. D'AQUELE QUE VIVE e é o Senhor da História. "Aquele que era, que é e que vem", Senhor de todas as gerações.
A gruta de Belém, agora, é a comunidade cristã que o celebra, assim como é o corpo de cada cristão. "Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo?". (1 Cor 6,19) A manjedoura é o Altar do Sacrifício Eucarístico, da Santa Missa, lugar do nascimento, morte e ressurreição; Belém, assim, está em todas as regiões do mundo para os homens de todas as gerações.
Por que a Árvore de Natal? A árvore é sinal de vida e está ligada à idéia da árvore do paraíso. É também sinal de genealogia, de família, povo. Fazemos parte do povo de Deus. Assim, Jessé, pai de Davi, dormindo, sonha vendo surgir de sua pessoa uma espécie de árvore onde estão representados os antepassados de Jesus. Ao alto, Maria com Jesus Menino. "Sairá uma vara do tronco de Jessé e uma flor brotará de sua raiz. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor." (Is 11, 1-2)
Costuma-se fazer árvores enfeitadas com estrelas e velas junto do presépio indicando-nos que pertencemos à grande família de Deus, aqui onde nos encontramos. O próprio Jesus indica-nos ser Ele mesmo o tronco duma videira e não os seus ramos. Só tem vida quem n'Ele está enxertado.
Por que fazer o Presépio? Desde os primeiros séculos tem-se o costume de fazer presépios através de pinturas nas paredes, vitrais, esculturas em pedra nos capitéis ou sarcófagos em igrejas, imagens de madeira, barro ou outro material. A necessidade física de se tocar com as mãos, os olhos, os sentidos... vem do grande fato cristão que se celebra no próprio Natal:
O MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO - Deus se fez carne, imagem e semelhança nossa - desceu até o profundo do nosso abismo e ser, engrandeceu-nos, recuperou a nossa vida, nosso espírito, alma e corpo por inteiro. Deus não ficou distante, nem permaneceu "super Deus". Depois, Deus habita nos cristãos, nas pessoas e comunidade que o celebra. Fazer presépios nas igrejas, lojas, fábricas, parques, casas é reconhecer que Deus nos ama e está conosco, lá onde vivemos. Recuperar poeticamente a gruta, a manjedoura, o campo dos pastores, a Virgem Maria e José, os reis magos é colocar-se "espiritualmente" com eles; é fazer parte do primeiro grupo de pessoas que acolheu Deus entre os homens, Jesus

A ORIGEM DA MISSA DO GALO


A ORIGEM DA MISSA DO GALO



Tradicionalmente, a Missa celebrada na véspera do Natal é denominada Missa do Galo. Este é o nome dado à celebração da Eucaristia que deve acontecer a meia-noite do dia 24 de dezembro, isto é, na véspera de Natal. A Missa foi instituída pelo Papa São Telesforo, no ano 143.

Desde o século IV, um hino latino cantado na cerimônia do Natal aponta o nascimento do Cristo no meio da noite. Daí o costume de assumir a meia-noite como hora do nascimento de Jesus.

A comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém, para participarem da Missa do Natal, na primeira vigília da noite dos judeus, na hora do primeiro canto do galo. Anteriormente, no dia 25 de dezembro, as festividades eram pagãs, já que nesta data celebrava-se o Deus do Sol. O Imperador romano Constantino era cristão e instituiu a Festa de Natal neste dia. Em Roma, a celebração da Missa do Galo acontece, desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior.

Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio, o nome "Missa do Galo" teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar. Só a Missa do Galo e a Missa de Páscoa são celebradas à meia-noite, pois nelas há o sentido de procurar a luz no meio da noite.

O galo era considerado uma ave sagrada no antigo Império Romano. O animal passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Monsenhor Devellard explica que esta ave é a primeira a ver os raios de sol e, portanto, ao reverenciar o sol nascente, o galo estaria louvando, primeiramente, a Jesus Cristo. Ele lembra que as Igrejas mais antigas têm um galo em seus campanários, como o caso da Irmandade Nossa Senhora da Glória do Outeiro, na Glória, e da Ordem Terceira São Francisco de Paula, no Largo de São Francisco.

Por fim, por causa da violência, em algumas cidades, como a do Rio de Janeiro, o galo começou a cantar mais cedo, lamenta Monsenhor Devellard, referindo-se à necessidade de antecipar o horário da Missa da véspera do Natal.
 Tradicionalmente, depois da missa, as famílias voltam para casa, colocam a imagem do Menino Jesus no Presépio, distribuem os presentes e compartilham a Ceia de Natal.


Os símbolos do natal - VOCÊ SABE PORQUE ENFEITA SUA CASA NA ÉPOCA DO NATAL? O QUE SIGNICA ESSES ENFEITES ?! DE ONDE VEM A TRADIÇÃO DO PAPAI NOEL?!


VOCÊ SABE PORQUE ENFEITA SUA CASA NA ÉPOCA DO NATAL?
O QUE SIGNICA ESSES ENFEITES ?!
DE ONDE VEM A TRADIÇÃO DO PAPAI NOEL?!
FIQUE POR DENTRO:
Os símbolos do natal

Maria do Carmo Andrade
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
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Enfeitar as casas com folhagens e dar presentes às crianças e aos pobres era um hábito romano, quando se comemorava o dia 1º de janeiro. Acrescentaram-se a esses costumes os ritos natalinos germânicos e célticos, quando as tribos teutônicas penetraram na Gália, na Grã-Bretanha e na Europa Central.
O bolo de Natal, as folhagens, o pinheiro, os presentes e as saudações comemoram diferentes aspectos dessa festividade. Os fogos e as luzes são símbolos de ternura e vida longa. O costume dos pinheiros natalinos, a árvore de Natal, difundiu-se durante o século XIX, mas desde o século XIII, São Francisco de Assis já o adotara, seguido nos paises latinos, de representar o nascimento de Jesus Cristo com figuras em torno do presépio de Belém.

            Presépio:

           José e Maria iam para Belém, na Judéia, quando Maria sentiu que a criança ia nascer. Procuraram então, um lugar sossegado e encontraram uma gruta que servia de curral (ou presépio, do latim praesepiu, lugar onde se recolhe gado; curral; estábulo). No local, improvisaram um berço, forrando de palhas a manjedoura (lugar de manjar, de comer) dos animais.
Vem daí o costume do presépio. Além da Sagrada Família (José, Maria e Jesus), apareceram também cordeiros, bois, asnos, galos e outros animais próprios de curral.
             Reis Magos:
 Os Reis Magos foram personagens que, guiados por uma estrela, viajaram até Belém para adorar Jesus. Mago é expressão que vem de Heródoto, 420aC, referindo-se a todos os que se interessavam pelas coisas do céu – hoje, equivalente a astrônomos e astrólogos. Os magos vieram do Oriente a Jerusalém. Eles diziam ter seguido uma estrela diferente das outras e chegaram a Belém em camelos, para adorar o menino Jesus e oferecer-lhe presentes.
 O primeiro presente foi ouro, o segundo incenso e o terceiro mirra (resina extraída de árvore nativa da África, que serve para fabricação de perfumes). O mago Melquior era europeu, o Baltazar era africano e Gaspar era asiático. O 6 de janeiro é o dia consagrado aos magos, data que encerra o ciclo de Natal, o chamado Dia de Reis.
Estrelas:
São astros luminosos que mantêm praticamente as mesmas posições relativas na esfera celeste, e que, observados a olho nu, apresentam cintilação. Há estrelas de várias magnitudes e algumas são bem conhecidas: Estrela Polar, no hemisfério norte, serve de guia para os navegantes; Estrela D’ alva é o planeta Vênus, quando aparece pouco antes do amanhecer; A estrela de Natal é a de Belém, também chamada de estrela guia, por ter mostrado aos Reis Magos o lugar do nascimento de Jesus.
Papai Noel:
Personagem lendária, representada por um velho de barbas brancas e roupas vermelhas que, na noite de Natal, distribui brinquedos e presentes. Nos filmes e desenhos animados, o Papai Noel vem do Pólo Norte em um trenó puxado por renas. A rena é um animal originário da Finlândia, mamífero e resistente. Os lapônios e  esquimós as domesticam e as empregam como animais de carga.No Brasil, por causa do clima, não há renas nem em zoológicos.
         A história do Papai Noel, remonta ao século IV, quando o rico bispo Nicolau de Mira costumava jogar moedas de ouro por onde passava. Essas moedas eram recolhidas pela população, mas algumas caiam dentro de vasilhames, dentro de sapatos, às vezes nos buracos das chaminés, etc. e ficavam temporariamente perdidas, até quando casualmente eram encontradas, constituindo-se o fato numa  agradável surpresa, assim como receber um presente.
         Daí todos os anos, no dia 6 de dezembro, crianças colocavam meias e sapatos nas janelas, ou próximos das chaminés, na esperança de, no dia seguinte, encontrarem as moedas de São Nicolau. Porém, como já não existia o bispo, os pais, para manterem a ilusão, continuaram a colocar moedas e mais tarde, presentes para suas crianças.
         O costume foi disseminado por todo o Ocidente e para manter a tradição de São Nicolau e escapar da censura da Reforma Protestante, que proibia o culto aos santos, os holandeses mudaram o nome de São Nicolau para Sinter Klaas. E, em decorrência dessa medida, cada povo trocou o nome ou a pronúncia. Para os franceses, Nicolau era pai do Natal - Père Noël. Em Portugal,  Père foi traduzido para papai, mas não traduziram Noël, que é Natal em Português. Então, ficou Papai Noel.
Árvore de Natal:
O costume de usar plantas e folhagens como símbolo e como enfeite vem da antiguidade. Os romanos já comemoravam o Ano Novo, enfeitando suas casas com folhagens. A árvore de Natal é originalmente o pinheiro, embora hoje existam muitas versões.
O pinheiro é um arbusto das regiões frias. Foi escolhido para árvore de Natal por não perder as folhas no outono e permanecer verde no inverno, mesmo quando coberto pela neve. Com o passar do tempo, a partir do século XV, surgiram os pinheiros decorados com maçãs e pequenas hóstias brancas. A prática foi copiada por outros povos, trocando-se apenas os enfeites. É comum no período do Natal as famílias armarem suas árvores, cada uma mais original do que a outra.
Sinos:
Instrumento em geral de bronze, em forma de cone invertido, que é percutido na superfície interna por um badalo ou na externa por um martelo, produzindo sons. Geralmente é colocado nas torres e campanários. Do latimsignu; sinal. Era usual tocarem os sinos nas torres das igrejas, chamando o povo que se mantinha entretido passeando nas festas de rua ou assistindo aos folguedos natalinos, como as cheganças, os fandangos, as marujadas e outros, para assistir a missa do galo. Era o sinal dizendo que a missa já ia começar. O sino também é representado pelas guirlandas que enfeitam a porta principal das casas. A letra da música natalina Sinos de Belém diz:
Bate o sino pequenino, sino de Belém, já nasceu Deus menino para o nosso bem...
 Vela:
Para o cristianismo a vela representa a fé, a luz, a presença do Cristo. Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8, 12). As velas estão presentes nas alegrias e nas tristezas. Pode-se dizer que a vela esta nas cerimônias de vida e morte. Antigamente muitas árvores de Natal eram iluminadas por velas.
Cartão de Natal:
A palavra cartão se refere a um papel encorpado, papelão. No cartão-postal, em uma das faces, há uma ilustração e na outra, espaço reservado para a correspondência. O primeiro cartão de natal surgiu, casualmente, na Inglaterra, em 1845. O pintor John Calcott Horsley desenhou uma família ao redor de uma mesa farta. Na cabeceira, o dono da casa distribuía comida a crianças pobres. Complementando o cartão, escreveu uma mensagem que lhe pareceu oportuna àquela festa. A Merry Christams and a Happy New Year (Um alegre Natal e um feliz Ano Novo).
Os direitos autorais desse pequeno quadro foram adquiridos por Henry Cole, que mandou imprimir mil cópias e as distribuiu com amigos. Aos poucos, a iniciativa começou a ser imitada, ganhou popularidade por volta de 1875, quando o litógrafo Louis Prang, em Boston, começou a imprimir e vender cartões de natal coloridos. A imagem ia mudando mas permaneceram, em todas elas, aquelas palavras do primeiro cartão. Esse costume virou tradição.
Hoje utiliza-se muito e-mail, facebook, sms, etc que permanece perpetuando esse costume na era da informática.
Música:
           O Natal tem também suas músicas específicas, que fazem não só a noite de Natal, mas todo o ciclo natalino, mais belo. As músicas natalinas contribuem para despertar no homem os sentimentos de fraternidade, de reconciliação e caridade. Antigamente, não havia músicas com temas natalinos. A primeira surgiu no Natal de 1820, na Áustria, Silent night, holly night, de Fraz Grubert e Josef Mohr. Surgiram versões em todas as línguas e no Brasil,  ela foi intitulada de Noite Feliz.
Depois veio a inglesa White Christmas de Irving Berlin para o filme Holiday Inn. Em Portugal, a preferida é Adeste Fildelis, escrita em latim por autor desconhecido. Outra bastante conhecida é Jingle Bells de James Pierpont, Boston, 1857. No Brasil ela é conhecida por Sinos de Belém
Fonte: ANDRADE, Maria do Carmo. Símbolos do Natal. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível