sábado, 16 de fevereiro de 2013

O ANO DA FÉ : UMA CONVERSÃO RENOVADA AO SENHOR JESUS.


Ano da Fé comemora os 50 anos do da Abertura do Concílio Vaticano II (11.10.1962) e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica (11.10.1992).


                O ANO DA FÉ
TEM COMO FINALIDADE NOS ANUNCIAR QUE O FUNDAMENTO DA FÉ CRISTÃ É O ENCONTRO COM CRISTO, UMA PESSOA, UM ACONTECIMENTO QUE DÁ À VIDA UM NOVO HORIZONTE, UM RUMO DECISIVO.
A FÉ CRISTÃ É UM DOM QUE SE DEVE REDESCOBRIR, ACOLHER, CULTIVAR E TESTEMUNHAR, QUE CONCEDE A CADA PESSOA A BELEZA E A ALEGRIA DE SERMOS CRISTÃOS, QUE QUER CONTRIBUIR PARA UMA CONVERSÃO RENOVADA AO SENHOR JESUS.

Quer conduzir os batizados à redescoberta da FÉ para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje e capazes de indicar a “porta da fé” à pessoas que estão em busca da fé.
A PORTA DA FÉ DEVE SER UMA “PORTA” QUE ESCANCARA O OLHAR DO HOMEM PARA JESUS CRISTO, PRESENTE NO MEIO DE NÓS “TODOS OS DIAS, ATÉ O FIM DO MUNDO” (MT 28,20).
 A fé é a arte de viver que se aprende com Cristo. Seu amor atrai a Si todos os homens, em todos os tempos e gerações.
Cristo convoca a Igreja em todos os tempos dando-lhe sempre um mandato novo. Hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.
A fé se celebra na Liturgia, especialmente na Eucaristia, onde a fé é proclamada, celebrada e fortalecida.
As famílias são autenticas “igrejas domésticas” e o primeiro lugar da transmissão da fé às gerações futuras. Todos os fiéis devem comunicar a experiência da fé e da caridade dialogando com os irmãos e também com os seguidores de outras religiões; pois a mensagem da salvação deve ser comunicada a todos.
A Virgem Santíssima “reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé”, pois ela tem um papel especial no mistério da salvação.

O CONCÍLIO VATICANO II
Segundo o Papa João XXIII, que o convocou deve:
1. “Transmitir pura e íntegra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgios”.
2. A doutrina da Igreja, “certa e imutável, deve ser fielmente respeitada, aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo”.
3. “A luz dos povos é Cristo: luz que deve resplandecer para todos os homens, no rosto da Igreja, anunciando o Evangelho a toda a criatura (Mc 16,15).
4. A luz de Cristo, purifica, ilumina e santifica na celebração da sagrada liturgia e com a sua palavra divina.
O CONCÍLIO TEM QUATRO VERDADEIRAS PILASTRAS QUE ENFRENTAM OS MAIORES DESAFIOS DE NOSSO TEMPO:
1. A Constituição “Sacrosanctum Cocilium”, trata da sagrada liturgia purifica, ilumina e santifica.
2. A Constituição Dogmática “Dei Verbum”, trata sobre a Palavra de Deus.
3. A Constituição Dogmática “Lumen Gentium” aprofunda a natureza íntima da Igreja.
4. A Constituição Dogmática “Gaudium et Spes”, trata sobre a relação da Igreja e dos cristãos com o mundo contemporâneo.

O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
É fruto do Concílio Vaticano II e pretende favorecer a sua assimilação, oferecendo ao Povo de Deus, um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência para os catecismos locais.
O Catecismo “exprime verdadeiramente a “sinfonia da fé”.
O Catecismo compreende “coisas novas e velhas” (Mt 13,52); porque a FÉ é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas.
TEM QUATRO PARTES:
 1. O Credo
 2. A Sagrada Liturgia e os Sacramentos.
3. O agir cristão a partir dos mandamentos.
4. A oração cristã.
O conteúdo do Catecismo é expresso de modo novo para responder às interrogações da nossa época.
O Catecismo é um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e uma norma segura para o ensino da fé.
Sobressai a doutrina da Igreja que ela acolheu, guardou e ofereceu durantes os dois mil anos de sua história: Sagrada Escritura, Padres da Igreja, Mestres de Teologia, os Santos.
O Catecismo é uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a FÉ e progrediu na doutrina para dar aos crentes a certeza na sua vida de fé.
CONCLUSÃO
A FÉ É UM ATO PESSOAL E AO MESMO TEMPO COMUNITÁRIO:
é dom de Deus que deve ser vivenciado na comunhão da Igreja e ao mesmo tempo comunicado ao mundo.
A FÉ É A COMPANHEIRA DE VIDA, QUE NOS PERMITE UM OLHAR SEMPRE NOVO ÀS MARAVILHAS QUE DEUS REALIZA EM NÓS, PARA NOS TORNAR SINAL VIVO DA PRESENÇA DO RESSUSCITADO.
Todos os membros da Igreja se empenhem a partilhar o que o cristão tem de mais caro: “Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, “autor e consumador da fé” (Heb 12,2).
NESTE ANO DO ANO DA FÉ, PROCUREMOS ESTUDAR, REFLETIR, REZAR E MEMORIZAR O CREDO, A PROFISSÃO DE FÉ DOS CRISTÃOS, DESDE O INÍCIO DA IGREJA.
Somos chamados a viver profundamente a fé e assim, sabermos dar a todos as razões de nossa esperança no Deus Vivo, manifestado em Cristo Ressuscitado.


Uma logomarca vai acompanhar toda a trajetória do Ano da Fé, carregada de um significado próprio. Entenda cada parte deste logo:
No campo quadrado e com borda, encontra-se simbolicamente representada a nau, imagem da Igreja, que navega sobre águas sutilmente esboçadas. O mastro principal é uma cruz que iça as velas. Estas por sua vez, realizam o Trigama de Cristo (IHS). E, ao fundo das velas, aparece o sol que associado ao Trigama remete à Eucaristia.






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