Maria
esteve sempre com seu amado filho Jesus.
Não
há como negar a importância de Maria, geradora do nosso amado Jesus. Um grande
exemplo de Mãe.
ESTUDO
SOBRE A PRESENÇA CONSTANTE DE MARIA NA VIDA DO SEU FILHO JESUS, à luz d
evangelho.
ASSIM, COMO JESUS VEIO ATÉ NÓS POR MEIO
DE MARIA, POR MEIO DE MARIA TAMBÉM CHEGAREMOS A JESUS
Foi o próprio Senhor quem escolheu esse caminho para chegar até nós
e o exemplo, quem nos deixa é o próprio Jesus
Muitas
são aqueles de outra religião que dão menos importância à Maria e criticam a nos
católicos por tamanha devoção a Mãe do Nosso Salvador.
Ora,
se você tem um grande amigo, que lhe é querido e participa da sua vida, com
certeza você reconhece e respeita a sua mãe, como bem-aventurada geradora
daquele lhe é muito querido.
Por
isso achei interessante esse estudo, que deixa claro a grande importância de
Maria na trajetória de seu amado filho Jesus.
VAMOS AO ESTUDO, E POR FAVOR, LEITORES, PASSEM ADIANTE ESSE TEXTO, OS VERSÍCULOS BÍBLICOS
QUE EXPLICAM A GRANDE
IMPORTÂNCIA DE MARIA.
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MARIA, A MÃE DE JESUS, RECONHECIDA NO NOVO TESTAMENTO:
“Como
posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lc
1,43).
“Simão abençoou-os e disse à
Maria, a mãe: ‘Eis que este menino está posto para a ruína e para ressurreição
de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a
tua alma, a fim de descobrirem os pensamentos escondidos no coração de
muitos’.”
(Lc 2,34-35).
“E sua mãe conservava no coração todas
essas coisas. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus
e dos Homens.” (Lc 2,51-52)
“Ao entrar na casa, (os magos), viram o
menino com Maria, sua mãe...” (Mt 2,11).
“Não é este o carpinteiro, o
Filho de Maria”? (Mc 6,3).
“Perto da cruz permaneciam
de pé sua mãe...”
(Jo
19,25).
“Todos estes, unânimes,
preservaram na oração com algumas mulheres entre as quais Maria, a mãe de
Jesus...” (At 1,14).
SEGUNDO O TESTEMUNHO DOS QUATRO EVANGELISTAS, MARIA, ANTES DE TUDO E
EM TODOS OS NÍVEIS, É A “MÃE DE JESUS”.
MARIA ESTEVE SEMPRE PRESENTE
COM JESUS EM TODA A SUA VIDA TERRENA, DESDE O SEU NASCIMENTO (Lc
1,1-7), ATÉ A SUA MORTE DE CRUZ NO CALVÁRIO
(Jo
19,25-27).
Estando com Jesus em seu ventre, quando
da visita à Isabel (Lc1,39-56), que
Isabel reconheceu em Maria a mãe do seu Senhor: Como
posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? (Lc
1,43).
Obviamente, foi Maria quem primeiro
tocou, afagou, abraçou, beijou, banhou e envolveu Jesus em
mantos e fraldas em seu nascimento.
Foi nos braços de Maria que Jesus foi
apresentado às suas primeiras visitas depois do seu nascimento, os
pastores, que haviam sido alertados por uma milícia celeste de Anjos sobre o
nascimento do Salvador
(Lc 1,8-20).
Foi nos braços de Maria que Jesus foi
conduzido e apresentado no Templo para que fosse cumprida a lei de Moisés, e
lá, nos braços de Maria, o velho Simeão e a profetisa Ana, inspirados pelo
Espírito Santo, anteviram o destino do menino e as dores pelas quais sua mãe
passaria: “Eis que este menino está posto para a ruína e para
ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição.
E uma
espada trespassará a tua alma, a fim de descobrirem os pensamentos escondidos
nos corações de muitos”. (Lc 2,34-35).
Foram os braços de Maria que serviram de
altar e trono onde estava depositado o Menino Jesus para que os magos, que
vieram do Oriente, o adorassem e lhe ofertassem presentes:
ouro, incenso e mirra, como símbolos de majestade, oração em permanente contato
com o Pai, e sofrimento extremo (Mt 2,1-12).
A primeira
espada preconizada pelo velho Simeão não se fez de rogada para acontecer; Herodes, ao se ver enganado pelos magos (Mt 2,16-23), ordenou a morte dos meninos de dois anos para baixo de Belém e
arredores, e foram os braços de Maria que envolveram, protegeram e
apertaram contra o seu seio maternal, durante longos dias sob o calor abrasador
e causticante do deserto e intermináveis noites gélidas e tenebrosas, levando-o
para as longínquas terras do Egito, lugar seguro e longe do perigo da sanha assassina
de Herodes, preservando a sua vida e cuidando para que nenhum mal lhe
acontecesse, cumprindo-se, assim a profecia de Jeremias: “Em Ramá se ouve
uma vós, uma lamentação, um choro amargo: Raquel chora seus filhos, ela não
quer ser consolada por seus filhos, porque eles já não existem.” (Jr
31,15), e depois, quando de lá voltaram, Oséias
profetizou: “...do Egito chamei meu filho.”
(Os
11,1).
Também,
a segunda espada que trespassaria a alma de Maria não tardaria a chegar. Quando Jesus completou doze anos de idade
saiu com sua mãe, Maria, e seu pai
adotivo, José, da cidade de Nazaré, segundo o costume dos judeus, e foi até
a cidade de Jerusalém, para a festa da
Páscoa ( Lc 2,41-52), uma distância de, aproximadamente, cem
quilômetros.
Na volta, Maria, sempre preocupada com
seu filho Jesus, nota que ele não está na comitiva que reunia somente as
mulheres. Julgou que ele estivesse na comitiva que reunia os
homens e, ao observar que o menino não se encontrava nem entre as mulheres e
nem entre os homens, que caminhavam durante o dia, separados em grupos, e à
noite se agrupavam para que a família pernoitasse reunida, Maria e José voltam desesperados para Jerusalém à procura do jovenzinho
Jesus, e lá o encontraram, depois de três dias de angústia, sofrimento e
intensa busca, no Templo, conversando sobre as coisas do Pai com os doutores da
lei.
Maria,
com o coração apertado e com a voz trêmula, amorosamente repreende seu filho
Jesus, dizendo: “Filho, porque você
fez isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à sua
procura”, e Jesus com sabedoria e prontamente, procura acalmá-la e
aproveita a oportunidade para antecipar a sua missão neste mundo, o porque de
sua vinda até nós: “Por que me
procuravam?Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?” (Lc 2,48-49).
COISA INTERESSANTE: A ÚLTIMA REFERÊNCIA
QUE TEMOS SOBRE A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA DE JESUS, e
nesse período estando sempre presente a figura protetora e maternal de Maria,
acontece nessa oportunidade, quando Jesus tinha doze anos de idade e, com os seus
pais, fora até Jerusalém para comemorar a páscoa dos judeus. Dos doze anos de
idade até a sua idade adulta, aproximadamente um período de vinte anos, nenhum
dos quatro Evangelistas ousou fazer qualquer referência, qualquer comentário;
O Evangelista Lucas apenas referencia a
volta de Jesus de Jerusalém, após a festa da Páscoa, para Nazaré quando ele
tinha doze anos de idade: “Jesus desceu então com seus pais
para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe considerava no coração todas essas coisas. E Jesus crescia em
sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos Homens.”
(Lc
2,51-52), isto é, foi um filho obediente, amoroso,
prestativo, compreensivo, ajudando a sua mãe nos afazeres domésticos e
auxiliando seu pai na oficina de carpintaria aprendendo a profissão de seu pai
adotivo.
NAQUELA
CASA POBRE E HUMILDE DE NAZARÉ JESUS, DEUS QUE SE FEZ HOMEM, ESTAVA SOB A
GUARDA DE DUAS DE SUAS CRIATURAS, AS MAIS SANTAS, AS MAIS PURAS QUE JÁ PISARAM
O NOSSO CHÃO PARA MERECEREM TÃO DIVINA MISSÃO.
A casa
de Nazaré era o ponto de contato entre o céu e a terra e, bem por isso,
Evangelista algum tentou penetrar o segredo maravilhoso e o amor imenso vivido
por essas três pessoas: Maria, José e Jesus, uma Sagrada Família, a Sagrada
Família por excelência.
Lucas,
o Evangelista da infância de Jesus, não deixa passar despercebido um detalhe
que somente quem tem um coração extremamente sensível poderia ter
observado: “Sua mãe conservava todas essas coisas no seu coração.” (Lc
2,51).
Como
Maria deve ter acompanhado todos os
movimentos, todas as palavras, todos os impulsos, todas as reações, todos os
sentimentos de seu filho Jesus, que ela sabia ser também o Filho de Deus; e
ela, por toda a sua vida, “... conservava todas essas coisas no seu
coração.” (Lc 2,51).
Os Evangelistas se calam nesse período.
Apenas Lucas deixa por conta do coração de Maria registrar e conservar tudo o
que tenha acontecido, e vem a pergunta:
por que?
A
vida oculta de Jesus, Maria e José em Nazaré deve ter sido maravilhosa, divina
e para que não fosse profanada ou mal interpretada e erroneamente transmitida,
nenhum dos Evangelistas ousou retratá-la, deixando para que a imaginação de
cada um de nós navegasse sobre as coisas maravilhosas e divinas que
conversaram e viveram Jesus e sua mãe, Maria, nesse período; o período da preparação de Jesus para o
início de sua vida pública “...para se ocupar das coisas do
Pai.” ( Lc 2,51).
Lucas complementa sobre a infância de
Jesus afirmando: “Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante
de Deus e diante dos homens.”
(Lc
2,52). Poderia ter havido alguma maneira mais digna e perfeita
de um jovenzinho se tornar homem?
QUANDO CHEGOU O MOMENTO DE COLOCAR EM
PRÁTICA SUA MISSÃO, JESUS DEIXA SUA MÃE NA CASA DE NAZARÉ E DÁ INÍCIO AO SEU
MINISTÉRIO. A partir daí a figura de José já não é mais citada, a
não ser se referenciando a Jesus: “Porventura não é este o filho do
carpinteiro?” (Mt 13,55).
Possivelmente
José houvesse falecido no período dessa vida oculta de Jesus na cidade de
Nazaré, e qual morte mais santa poderia ter acontecido entre os homens? José,
moribundo, tendo de um lado de seu leito de morte Maria e do outro lado Jesus,
o Filho de Deus, o próprio Deus, que, sem dúvida lhe tenha dito: “Vinde, bendito de meu Pai, possuí o reino
que está preparado desde a criação do mundo...” (Mt 25,35).
E JESUS PARTE PARA A SUA VIDA PÚBLICA.
Mais uma vez a “espada” preconizada pelo velho Simeão entra em cena; a dor no coração de mãe de Maria ao ver
seu filho partir para a mais perigosa das missões; o cordeiro entre os lobos, “...
o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”
(Jo
1,29); o Cordeiro de Deus que iniciava sua caminhada entre os lobos do
mundo e, em seu coração de mãe, Maria,
mais uma vez repete sua entrega total nas mãos do Senhor seu Deus:“Eis aqui a
escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc
1,37).
A
PARTIR DAÍ, DISCRETAMENTE, MARIA CONTINUA ACOMPANHANDO SEU FILHO JESUS EM SUA
CAMINHADA, NA SUA MISSÃO.
No
Evangelho de João, 2,1-11, numa festa de casamento,
Maria manifesta-se para pedir, para interceder a Jesus por alguém que estava em
dificuldades, no caso, os noivos de Caná
da Galiléia quando, durante o casamento, faltou vinho para os convidados da
festa e Jesus, à solicitação de sua mãe, atendeu prontamente ao pedido de
sua mãe. Na oportunidade Maria dá uma
ordem aos serventes do casamento que ressoa em nossos ouvidos ainda hoje e
por toda a eternidade, ordem que deve
ser levada à sério por todos aqueles que se predispuseram aceitar Jesus como
seu Senhor e Salvador: disse Maria aos servente, e nos diz Maria
hoje: “FAZEI TUDO O QUE ELE VOS
DISSER.” (Jo 2,5).
Em
outra oportunidade, Maria, com certeza, estava no meio da multidão, era uma
ouvinte assídua de seu filho Jesus em suas pregações quando “... uma
mulher, levantando a sua voz no meio da multidão, disse-lhe: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os
peitos a que foste amamentado!
Porém
Jesus disse: Antes bem-aventurados
aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática.”
(Lc
11,27-28).
Sutilmente este foi o maior elogio que
Maria já recebera sobre a terra em vida e esse elogio veio
exatamente de quem mais a conhecia: da boca e do coração de seu Divino Filho
Jesus.
Por
que? Porque Maria não é feliz simples e unicamente porque as suas entranhas trouxeram
Jesus e os seus seios o amamentaram; EM PRIMEIRO LUGAR MARIA É FELIZ PORQUE, E
ANTES DE TUDO, “... OUVIU A PALAVRA DE DEUS E A PÔS EM PRÁTICA.”
(Lc
11,28).
Não
foi isso que sua parenta Isabel, esposa de Zacarias e mãe de João Batista,
dissera por ocasião de sua visita antes do nascimento de João Batista? E o que disse Isabel? Simplesmente se
antecipou ao que Jesus disse nessa oportunidade, e, na sua afirmativa,
Isabel estava repleta do Espírito Santo e disse: “... feliz aquela que creu, pois
o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido.” (Lc
1,45).
E isso Isabel disse antes do nascimento de
Jesus; e anos mais tarde o Senhor Jesus
ratifica a afirmativa de Isabel que, na oportunidade, “... ficou
repleta do Espírito Santo.” (Lc 1,41).
Maria
não é feliz porque, simplesmente, foi escolhida por Deus para ser a mãe do
Salvador, do Filho de Deus. MARIA É
FELIZ PORQUE, ANTES DE SER MÃE DO FILHO DE DEUS, OUVIU A PALAVRA DE DEUS E A
PÔS EM PRÁTICA, CONFORME O PRÓPRIO SENHOR JESUS JÁ AFIRMARA ANTES: “MINHA
MÃE E MEUS IRMÃOS SÃO AQUELES QUE OUVEM A PALAVRA DE DEUS E A PÕE EM
PRÁTICA.” (Lc 8,12; Mt 12,50).
Maria
não somente ouviu a palavra, mas engravidou da Palavra, e “A Palavra se
fez homem e habitou entre nós” (Jo 1,14); Maria deu à Palavra a
natureza humana. Por Maria a Palavra se fez homem para que os homens se
tornassem filhos de Deus.
A PRESENÇA DE MARIA COMO MÃE E SEGUIDORA DAS VERDADES TRAZIDAS PELO
FILHO DE DEUS FOI UMA CONSTANTE EM TODO O CAMINHAR DE SEU DIVINO FILHO JESUS.
A caminhada de Maria com Jesus não foi
feita só de elogios, não houve somente alegria.
O
golpe mais violento e terrível, mais dolorido da “espada” profetizada pelo
velho Simeão ainda estava por acontecer; a prisão programada pelos sacerdotes,
fariseus, escribas, autoridades e chefes do povo, o julgamento mentiroso e com
falsos testemunhos, a condenação forjada à cruz com requintes de brutalidade e
selvageria, a crucificação mais covarde e impiedosa e, por fim, a morte de seu
Divino Filho pendurado em uma cruz, “... o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo.” (Jo 1,29). E nesse momento terrível de
supremo sofrimento do Filho de Deus e seu Filho, Maria estava presente. Maria
suportou tudo de pé, com dignidade e tolerância, sempre ao lado de seu Filho
até o momento derradeiro aos pés da cruz.
Assim
nos descreve esse momento crucial o Evangelista amado: “... ESTAVAM DE PÉ JUNTO À CRUZ DE JESUS SUA
MÃE, MARIA, MULHER DE CLEÓFAS E MARIA MADALENA. JESUS VENDO SUA MÃE E JUNTO
DELA O DISCÍPULO QUE ELE AMAVA, DISSE À SUA MÃE: MULHER, EIS AI O TEU FILHO.
DEPOIS DISSE AO DISCÍPULO: EIS AÍ A TUA MÃE.” (Jo 19,25-26).
Maria aos pés da cruz acompanhando seu Divino Filho até o momento
derradeiro de sua entrega total nas mãos do Pai.
MAS NÃO TERMINA AÍ A PARTICIPAÇÃO DE
MARIA NO PLANO DE SALVAÇÃO DO SENHOR NOSSO DEUS.
Depois do julgamento iníquo, morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus aos
céus (Lc
24,50-53), MARIA PERMANECEU COM
OS APÓSTOLOS DO SENHOR FORTALECENDO-OS NA FÉ E ANIMANDO-OS EM SEU APOSTOLADO,
CONFORME NOS CERTIFICA O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS: “Eram Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu e
Mateus, Tiago, filho de Alfeu e Simão, o zelota; e Judas, filho de Tiago. Todos
estes, unânimes, perseveraram na oração com algumas mulheres, entre as quais,
Maria, a mãe de Jesus...” (At 1,13-14).
ASSIM, COMO JESUS VEIO ATÉ NÓS POR MEIO
DE MARIA, POR MEIO DE MARIA TAMBÉM CHEGAREMOS A JESUS
Assim, como Jesus veio até nós por meio
de Maria, por meio de Maria também chegaremos a Jesus ; foi o próprio Senhor quem escolheu esse caminho para chegar até nós
e o exemplo, quem nos deixa é o próprio Jesus; se
ele escolheu Maria para chegar até nós, nós também devemos escolher Maria para
chegar com mais facilidade até ele, conforme escreveu São Luiz Maria Grignon de
Montfort no livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”: “A SANTÍSSIMA VIRGEM É O MEIO DE QUE
NOSSO SENHOR SE SERVIU PARA VIR A NÓS; E É O MEIO QUE NOS DEVEMOS SERVIR PARA
IR A ELE”.
Se
ainda não conhecemos bem Jesus como deveríamos conhecê-lo e amá-lo é porque
ainda não conhecemos e nem amamos suficientemente bem Maria.
MARIA É A MÃE DE JESUS, PORTANTO, MÃE DE
DEUS, PORQUE JESUS ASSUMINDO A NATUREZA HUMANA NÃO ABDICOU A NATUREZA DIVINA,
CONFIRMANDO ISSO ISABEL, QUANDO DISSE, POR OCASIÃO DA VISITA QUE RECEBERA DE
MARIA: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lc
1,43).
No
seio de Maria, Jesus assumiu a natureza
humana, sem abdicar a divina.
Repleta do Espírito Santo, Isabel
exclama: "Donde me vem a dita que a Mãe de meu Senhor venha
visitar-me?" (Lc 1, 43).
Que
quer dizer isso senão que Maria é a Mãe de Deus? “Mãe do Senhor” ou
"Mãe de Deus" são expressões idênticas.
São Luiz Maria Grignon de Montfort,
sacerdote falecido aos quarenta e três anos de idade em 1716 com apenas
dezesseis anos de sacerdócio, como tantos outros santos, foi um extremado devoto de Maria, tendo escrito o livro “TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA
VIRGEM”, nos deixando pensamentos
maravilhosos sobre
A BELEZA DE MARIA, dos
quais cito alguns:
“Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as suas graças e chamou-as
Maria.”
“Maria produziu, com o Espírito Santo, a maior maravilha que
existiu e existirá: um Deus-homem.”
“Jesus é em toda parte e sempre o fruto e o Filho de Maria; e
Maria é em toda parte a verdadeira árvore que dá o fruto da vida, e a
verdadeira mãe que o produz”.
“O que Lúcifer perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade. O
que Eva condenou e perdeu por desobediência, salvou-o Maria pela obediência.
Eva, obedecendo à serpente, perdeu consigo todos os seus filhos e os entregou
ao poder infernal; Maria, por sua
perfeita fidelidade a Deus, salvou consigo todos os filhos e servos e os
consagrou a Deus”.
“Maria está tão intimamente unida a Vós (Jesus) que mais fácil
seria separar do sol a luz, e do fogo o calor; digo mais: com mais facilidade
se separariam de Vós os anjos e os santos que a divina Mãe, pois que ela vos
ama com mais ardor e vos glorifica com mais perfeição que todas as vossas
outras criaturas.”
“Não tenha a pretensão de receber a graça de Deus, quem ofende
sua Mãe Santíssima”.
“Um filho que obedece a Maria, pode acaso errar o caminho que
leva à eternidade?”.
FONTE :
http://caminhossenhor.blogspot.com.br/2012/12/maria-mae-de-jesus-at-114.htmlPostado por Diácono Milton Restivo no blog
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